Mesmo sendo o tipo de compra mais adequado para quando não existe pressa para desfrutar de um bem, também há pessoas que escolhem o consórcio porque acreditam que ele é bem mais barato do que fazer um financiamento e, realmente, existem modalidades do consórcio que podem mesmo ser pagas com melhores condições e melhores preços.

O respeito que o consórcio tem dos consumidores é tão alto, que ele é chamado de investimento com risco zero.

Entretanto, será que ele não tem mesmo nenhum risco?

E, no caso de ele ser mesmo muito seguro, por que esse tipo de investimento seria tão bom?

Neste artigo vamos exemplificar porque o consórcio é tão bom quanto parece.

O que é, efetivamente, um consórcio?

Quando se fala que o consórcio é um bom investimento, essa é mesmo uma classificação real: uma vez que as pessoas começam a pagar, mas ainda não possuem o bem que desejam, portanto, é um investimento.

Tratando-se de um financiamento de imóvel, por exemplo: o cidadão procura por uma administradora ou uma instituição que venda os planos de consórcio e ele começa os pagamentos, porém ainda não tem o benefício de usufruir do imóvel.

A cada mês, a empresa faz um sorteio e o participante contemplado adquiri uma carta de crédito no valor contratado e pode começar a usufruir do bem; contudo, ele continua pagando até que o consórcio esteja quitado.

O prazo pelo qual o participante vai pagar é conhecido por ele, assim que faz o consórcio; aliás, existem pessoas que escolhem o que tem menos tempo para pagar.

Que tipos de consórcios as pessoas podem adquirir?

Talvez o tipo de consórcio mais comprado seja o de motos: é normal que as concessionárias tenham essa modalidade de compra.

Os carros de vários modelos também podem ser adquiridos por intermédio do consórcio.

As pessoas que precisam de maquinário para trabalhar, por exemplo, podem procurar pelos consórcios de equipamentos.

É possível que até as viagens sejam adquiridas usando esse tipo de investimento, além dos consórcios de imóveis e de vários outros bens.

É mesmo um investimento de risco zero?

Dependendo da perspectiva pela qual o consumidor avalie o investimento de consórcio, ele pode ser de risco zero.

Entretanto, é necessário que o participante de consórcio tenha certas precauções e planejamento: caso contrário, ele pode levar prejuízo, da mesma forma que ele encontraria se estivesse em outro investimento.

Sendo assim, por que as pessoas classificam o consórcio como “risco zero”?

A razão, é que existe a garantia de que o participante vai mesmo receber o objeto do consórcio: ainda que seja no prazo final dos pagamentos, mas existe a certeza de que ele será obtido.

A noção de “risco zero” é exatamente porque é improvável que o participante acabe os pagamentos e não seja concedido a ele o que ele comprou.

Além disso, ao ser contemplado no consórcio o participante que não usar o crédito contemplado tem uma rentabilidade fixa garantida, paga pela administradora pelo tempo em que o dinheiro não for usado.

Porém, uma das maneiras de o consórcio causar prejuízo é se o participante ficar inadimplente e não pagar todas as mensalidades, assim como acontece em qualquer modalidade de compra.

Como acontece com qualquer tipo de conta, será preciso que se pague juros e, quando o atraso for excessivo, existe a chance do participante não conseguir mais estar no consórcio.

Como se vê, as situações onde essa forma de investimento proporciona risco são relacionadas apenas à atitude e ao comportamento financeiro do participante, não sendo por parte da administradora do consórcio.

Mais um fator que ajuda as pessoas a considerarem que o consórcio é um investimento seguro são os valores da carta de crédito contratada.

Esses valores representam o quanto o participante do consórcio vai pagar, já que também é o valor do bem escolhido.

Quando não se faz nenhuma modificação na carta de crédito contratada, a pessoa que está nesse investimento, nem que seja por 30 anos, saberá o quanto terá que pagar.

Outra segurança que as pessoas podem ver com relação ao consórcio e à sua credibilidade é que o Banco Central do Brasil faz a sua regulamentação.

Por isso, as empresas que vendem o consórcio, ficam inibidas com relação a qualquer fraude, além de os participantes terem um órgão público para o qual podem recorrer no caso de as administradoras de consórcio não agirem licitamente.

Quase todos os investimentos funcionam usando um contrato, o que é extremamente seguro, tanto para as empresas quanto para os investidores.

Isso também está presente ao contratar um consórcio: as agências precisam dar aos participantes do consórcio um contrato no qual estejam escritas as mensalidades e por quantos meses ou anos vão durar as parcelas, além de termos de conduta e sansões no caso de inadimplência.

O objeto do consórcio também precisa estar bastante detalhado, assim como as condições nas quais ele não é fornecido: geralmente, é apenas quando o sorteado está com alguma mensalidade do seu consórcio em atraso.

Como fazer para que o consórcio seja mesmo um investimento de risco zero?

As pessoas que pensam em entrar no consórcio precisam pesquisar muito se os outros participantes já tiveram problemas, como juros abusivos ou então o produto sorteado que não foi pago.

Mesmo com mais administradoras de consórcio estando entrando no mercado, ainda se tem mais segurança quando esse tipo de investimento é realizado por intermédio de um banco; preferencialmente, um que tenha a maior credibilidade possível, como a CAIXA CONSÓRCIOS S.A..

A maioria dos bancos não exigem que a pessoa que quer fazer um consórcio seja correntista.

Para os consórcios de viagens, que não costumam ser fornecidos por todos os bancos, é muito melhor que se procure por uma agência de turismo que também tenha reconhecimento.

Um dica importante é não acreditar em qualquer consórcio que seja anunciado por ai.

Pesquise sempre a reputação da empresa e se ela possui algum contratempo no mercado.

Planejamento financeiro é uma das etapas do consórcio

Como dito, uma das razões para que o consórcio deixe de ser um investimento de risco zero é quando a pessoa que participa não faz um planejamento financeiro.

Por isso, antes que a carta de crédito seja determinada, é necessário que se contabilize as mensalidades e também quais são as taxas que podem ser cobrados.

Um erro dos consumidores de qualquer coisa parcelada é que eles pensam apenas na parcela, mas deixam de contar que existem juros.

É fundamental pensar: e se no mês X eu não conseguir pagar exatamente na data e precisar ser contabilizados juros?

Será que dará para pagar?

Se essa pessoa não faz a conta desses juros e escolhe uma carta de crédito inapropriada, ela pode começar a se endividar.

Nesse caso, é lógico que o consórcio vai deixar de ser risco zero.

Como se proteger em um consórcio?

Muitas orientações dadas aqui estão relacionadas a antes de se estabelecer o consórcio.

Entretanto, e se a pessoa já assinou a sua carta de crédito e já começou a pagar: como ele pode se proteger?

Para começar, é preciso ter uma pasta onde os comprovantes de cada mês são guardados: desse modo, se houver contemplação, o participante pode confirmar que está em dia.

Também é indicado que esse participante do consórcio evite pagamento com atraso: se ele puder colocá-lo em débito automático, é ótimo.

Caso contrário, um aviso no calendário a cada mês pode solucionar, lembrando de sempre negociar rapidamente quando há muito atraso.

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