Quem opta por fazer um consórcio nem sempre têm todas as suas dúvidas respondidas antes de fechar o negócio e acabam entrando nessa modalidade de investimento porque precisam adquirir o bem.
A situação é ainda mais confusa para quem ainda não entrou em um consórcio, mas está considerando participar: nesses casos, as dúvidas são ainda mais numerosas.
Na realidade, o consórcio é uma modalidade compra ou forma de investimento que têm muitas particularidades, fazendo com que até aqueles que estão em seu segundo ou terceiro consórcio ainda tenham um pouco de dúvidas com relação a como ele funciona de fato.
Como o consórcio vem com um histórico de crescimento desde 2016, a chance de ter ainda mais consorciados no ano de 2019 é muito grande, sendo então relevante que a maior parte das perguntas sobre essa modalidade de compra seja respondida.
Por esse motivo fizemos este post, com todo o entendimento que você não tinha sobre o funcionamento do consórcio.
Em que casos o consórcio é uma opção inteligente?
Muitas pessoas que não conseguem entrar em um financiamento consideram o consórcio como a sua chance.
Afinal, para fazer um financiamento, é preciso entregar uma entrada e ela não costuma ser muito baixa.
Há muitas pessoas que recorrem a empréstimos e até vendem bens para conseguir dar a entrada e o consórcio não exige isso.
O consórcio não é bom para as pessoas que precisam dos seus bens com certa pressa.
Assim, um participante que necessita daquele veículo ou imóvel em um curto prazo, não deve entrar em um consórcio: para isso, é muito mais interessante realizar um financiamento tradicional.
Excetuando-se essa questão da necessidade de curto ou de longo prazo, o consórcio serve para qualquer perfil de pessoa, desde que ela consiga se comprometer com a parcela que a administradora apresentar.
Qual é o segredo para que alguém se saia bem em um consórcio?
O planejamento financeiro é o principal ponto para quem vai se tornar consorciado de algo; na verdade, ele precisa estar, em qualquer transação financeira para que a pessoa não seja obrigada a parar de pagar.
Por isso, a primeira coisa para ter sucesso nessa forma de investimento é planejar suas finanças muito bem.
Nesse planejamento, os futuros participantes vão observar quanto de dinheiro eles poderão pagar a cada mês sem que as suas necessidades sejam prejudicadas e de forma que eles consigam seguir até a última parcela sem correr o risco de inadimplência.
Depois de contabilizar o que se pode dispor para um consórcio, essas pessoas vão buscar quais são as administradoras que permitem o valor em questão para cada parcela.
O sorteio é a forma mais comum de contemplação, mas não é a única!
O consórcio poderia ser considerado uma junção de leilão com sorteio comum: existe um pouco das duas formas de contemplação para que os consorciados recebam o prêmio.
De maneira tradicional, as pessoas que estão nesse investimento recebem a premiação quando são sorteadas e existem sorteios variados a cada mês, dependendo de como a administradora trabalha.
Contudo, também existe a possibilidade de quem participa fazer os chamados, lances.
É nessa parte que passa a se parecer um pouco com os leilões: além de quitar a parcela daquele mês, o consorciado que tem condições faz um lance e quanto maior ele for ou quanto mais lances forem feitos, cresce a possibilidade de ele ser contemplado.
Muitos dos integrantes do consórcio ficam somente aguardando pelo sorteio e são contemplados da mesma maneira, porém devem contar com a sorte.
Para os que quiserem melhorar a sua perspectiva e dar um lance, a melhor forma é perguntar antes ao seu agente de consórcios como ele funciona na administradora.
Aliás, esse é mais uma informação que é importante saber quando se fecha o consórcio em questão.
Em que tipos de lugares as pessoas podem fazer os seus consórcios?
As empresas que vendem consórcios precisam ser de confiança para evitar que os participantes caiam em golpes e armadilhas, evitando assim a perda de dinheiro.
Sendo assim, existem algumas orientações básicas para qualquer pessoa que queira entrar no consórcio, ainda que já seja experiente nessa modalidade.
Os bancos são uma ótima opção, inclusive porque não existe dificuldade em achar um que ofereça esse serviço: pesquisando em seus portais, você sempre encontra se aquele banco oferece ou não consórcio a seus clientes e os gerentes dão orientações bem claras com relação a como funciona a contemplação e tudo mais.
Caso a pessoa não tenha nenhuma conta em banco ou simplesmente não goste das condições que essas instituições tenham, também há as administradoras de consórcio.
Elas trabalham somente com o gerenciamento dos grupos de consórcio e podem conceder informações tão detalhadas quanto as que os gerentes bancários dão.
Apesar das duas opções de lugares, é complicado citar o banco ou a administradora como a instituição mais recomendada para que um consórcio seja feito.
De fato, é possível que um banco específico seja excelente para esse investimento, enquanto outra administradora também apresente ótimas condições: tudo dependerá de como está o seu bolso, da pressa que ele tem para ser contemplado e coisas parecidas.
Todavia, é recomendado que ninguém entre em um consórcio sem que tenha pesquisado de forma extensiva aquele banco ou aquela administradora.
A respeito do banco, não basta pensar “É conhecido, então o seu consórcio deve ser bastante seguro”.
Na realidade, é possível que o seu gerenciamento de contas seja maravilhoso, mas que as condições do seu consórcio não seja.
Por isso, sempre se deve pesquisar mesmo que se trate de grandes instituições financeiras.
DICA: Pesquise no site Reclame Aqui a reputação dessa instituição.
Como funcionam os juros dos consórcios?
É de praxe que os consórcios não tenham juros como ocorrem com outras modalidades de compra.
Porém, as parcelas atrasadas, certamente, vão precisar ser reajustadas pelas administradoras ou pelos bancos.
O que todos os participantes dos consórcios precisam pagar é a taxa de administração: essa é uma taxa bem parecida com a dos condomínios, servindo para que tudo referente a esse investimento seja quitado.
O fato de a existência de juros ser menor no consórcio pode animar muitas pessoas para estar em um, mas também se deve fazer ressalva quando se fala disso: é claro que as administradoras não têm sempre as mesmas taxas para os seus consórcios e a pesquisa é ainda mais justificada aqui.
É importante procurar mais de uma administradora porque existe diferenças nesses valores.
E se o bem do consórcio teve seu valor de mercado diminuído?
Esse cenário poderia estar dentre as razões para se fazer um consórcio: a possibilidade de as pessoas conseguirem o bem em questão e ainda o resto do valor em dinheiro.
Entretanto, esse benefício é mais comum quando a pessoa escolhe um consórcio de automóveis ou um de imóveis.
A conta é assim: se uma pessoa compra um consórcio de um imóvel e ele é de R$ 300.000,00, mas quando contemplado aquele imóvel está em R$ 250.000,00, o participante recebe o bem em questão e ainda tem direito aos outros R$ 50.000,00 restantes.
Quando a pessoa é contemplada no final do consórcio e o valor desse bem é aumentado, ela não precisa pagar nada a mais.
Entretanto, quando o aumento do bem ocorre antes da contemplação, é possível que as parcelas tenham de ser ajustadas.
Porém, é sempre fundamental que a pessoa pergunte ao banco ou à administradora como funciona esse possível aumento das parcelas.
Participantes não podem mudar a sua parcela
O consórcio de qualquer bem é uma coisa coletiva: existe um grupo e todos eles pagam exatamente a mesma de parcela.
Por conta disso, não é possível que as pessoas solicitem ao banco ou à administradora que sejam diminuídas essas parcelas: se fosse feito assim, teriam de ser diminuídas as parcelas de todos os outros participantes.
Esse é um diferencial negativo com relação aos financiamentos: no caso destes, como é um contrato individual, as pessoas que têm qualquer imprevisto financeiro podem pedir ao banco que reduza as parcelas, mesmo que isso queira dizer que terá mais mês para pagar.
Como os integrantes de qualquer consórcio podem fazer a antecipação de parcelas?
A maioria dos bancos e das administradoras deixam que os integrantes realizem a antecipação: ela ocorre quando a pessoa está com algum dinheiro a mais e consegue pagar mais de uma parcela.
Sendo assim, quem está em um consórcio pode pedir ao banco ou à administradora algum boleto a mais e, com isso, pagar, e isso será reduzido da quantidade total.
Como as possibilidades de se tornar inadimplentes podem ser diminuídas?
Se o participante do consórcio tem uma conta bancária, é recomendado que ele faça o pagamento usando débito.
Isso é recomendado porque a possibilidade de aquele indivíduo perder a data da parcela, mesmo que seja por uma falta de cuidado, é muito menor.
Os que integram os consórcios precisam estar atentos sempre ao que está mencionado na parcela:
A taxa de administração está diferente?
A data de vencimento está igual?
É muito importante que não se guarde simplesmente a parcela porque qualquer alteração que ela tenha e que o participante não veja pode resultar na inadimplência.
E quem foi contemplado? O que precisa mostrar para receber o bem ou o crédito?
As fraudes financeiras sempre estão presentes e é por isso que os bancos e as administradoras de consórcios são rigorosos com relação aos documentos de comprovação.
Para as pessoas jurídicas, é obrigatório que elas mostrem os últimos três recibos pró-labore, o último balancete financeiro, comprovação, procuração (se ela for usada), contrato social, última declaração de imposto, faturamento líquido, inscrição estadual e o último balanço.
No caso das pessoas físicas que participam dos consórcios, os documentos requeridos são última declaração de imposto, comprovante de endereço, identidade e CPF, carteira profissional e último comprovante de renda.
Quem adquire o consórcio para um produto é obrigado a continuar com ele ou pode mudar?
Essa resposta estará de acordo com cada um dos bancos ou das administradoras, mas a tradição é que elas deixem que as pessoas façam a alteração uma vez e existem numerosas condições para isso, inclusive com relação ao seu valor.
No geral, quem entra em um consórcio e quer fazer a mudança do bem precisa escolher outro que esteja em um limite de preço.
Novamente, é o contrato que vai guiar esse tipo de movimentação dos consorciados e é por isso que todos têm de falar claramente com a instituição que está vendendo esse investimento.
Quais são as indicações de segurança para quem está pensando em um consórcio?
Fazer uma pesquisa bem profunda com relação às taxas administrativas é indispensável e o melhor é que os cidadãos anotem as taxas e cada banco ou administradora para não se confundirem.
Se o local fornece algum tipo de folder com as explicações e os valores, melhor ainda.
É preciso que essas taxas sejam sempre aplicadas às parcelas.
Suponha-se que um banco está apresentando uma parcela de R$ 150,00 em seu consórcio e com taxa de administração de 22%.
Já outro banco está fornecendo uma parcela de R$ 100,00, mas a sua taxa de administração é de 30%.
Mesmo parecendo que o segundo consórcio é mais em conta por causa da parcela, a sua taxa de administração é bem maior e isso faz com que o custo geral seja mais alto.
Não acreditar quando um banco ou administradora “promete” que o participante vai ser logo contemplado é outra orientação importante.
Apesar de ser uma certeza de que aquela pessoa vai ser sorteada, mesmo que no último mês, não dá para ninguém assegurar que vai ser logo ou não.
Sempre que alguém vende consócios dizendo que o sorteio vai ser em determinado mês ou tenta fazer qualquer promessa, existe uma grande possibilidade de ser uma fraude.
Pessoas acabam sendo roubados por causa desse falso consórcio e é por isso que se reforça: o cuidado tem de ser grande porque é difícil para essas pessoas prejudicadas conseguirem a recuperação do seu dinheiro.
Estar atento a quem vai desistir de um consórcio existente também pode ser uma boa e evita que se tenha de pagar parcelas desde o começo.
Pode-se ter informações sobre a existência de um consorciado que abandona o investimento indo até os bancos e administradoras.
Porém, cabe confirmar se essa pessoa estava com alguma parcela do consórcio atrasada ou não.
É normal que diversos financiamentos tenham como facilitador o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Poucos cidadãos sabem, mas o valor geral do consórcio também pode ser diminuído quando se usa esse benefício trabalhista; contudo, desde que se trate de um consórcio para imóveis.
Partes negativas
Mesmo sendo aclamado como um investimento de risco zero, é claro que há alguns problemas para os consorciados.
O primeiro é que não são todas as pessoas que são aceitas em um grupo de consórcio: o banco ou a administradora vai analisar o crédito primeiro.
Os que estão com seu nome sujo têm a possibilidade de entrar no consórcio, mas não de ser contemplados: no caso de eles serem sorteados e ainda estarem com restrição no nome, eles não poderão pegar o bem.
Até o momento de o cidadão ser contemplado, é como se ele estivesse “desperdiçando” aquela quantia, uma vez que não encontrará nenhuma forma de retorno até ser sorteado.
Esse é um motivo para que alguns indivíduos achem que esse investimento não é um dos que mais favorecem os cidadãos.
Um risco ao qual todos os que entram no consórcio têm de atentar é que o custo do imóvel, no caso de ser de imóveis, poderá ficar bastante alto até que a pessoa seja contemplada.
Nesses casos, o banco ou a administradora realiza um ajuste, mas nem sempre ele permite que se compre um imóvel, ou seja, há participantes que acabam com problemas sérios para que o bem pelo qual pagaram seja mesmo adquirido.
O consórcio vai representar um problema também para quem está pagando aluguel, a não ser que ele seja baixo ou que o valor das parcelas também o sejam.
Porém, se o valor delas for muito baixo, a quantidade total de anos até a contemplação também será, o que torna o processo um pouco sem razão.
A não ser que dar uma entrada em um imóvel seja algo impossível, é muito melhor que a primeira casa própria seja comprada usando financiamento.
Sendo assim, o consórcio se torna uma opção mais acertada quando se quer um segundo imóvel ou alguma instalação comercial.
Cabe recordar que o consórcio é uma coisa grupal, ou seja, é necessário que a maioria das pessoas esteja com as suas parcelas quitadas para que as cartas de crédito sejam dadas.
Considerando que o indivíduo esteja em um grupo de consórcio no qual existam muitos inadimplentes, é provável que o banco ou a administradora suspensa aquela carta de crédito até que a maioria se regularize ou que venda as suas cotas.
O pior é que as pessoas que não estão atrasadas nas parcelas nem poderão fazer reclamações porque esse cenário tende a estar destacado no contrato.
É claro que a pessoa tem o direito de não querer integrar mais o consórcio e de receber aquilo que pagou.
Entretanto, ela não vai receber de forma imediata, mas somente quando o tempo do consórcio tiver acabado.
No caso de ser um financiamento de imóvel, que dura anos, esse indivíduo só vai reaver os valores que pagou depois de todo esse tempo e, se a sua necessidade era por um problema financeiro, por exemplo, vai continuar sem esse respaldo.
Os consórcios que são para eventos específicos ou para viagens não são muito promissores porque a demora pode ser tão grande que a pessoa já não esteja mais em seu período de férias quando for contemplada, por exemplo.
Tome-se como exemplo uma pessoa que fez um consórcio para uma viagem de férias que ocorreria dali um ano.
Ela entra nesse investimento porque acredita que será contemplada antes do período da sua viagem, mas isso não ocorre: ela pode tentar fazer a venda das cotas e, ao menos, ter certa quantia para fazer a compra da viagem por outros meios.
Porém, e se ela não encontrar nenhuma pessoa que queira adquirir a cota em questão?
Um ponto negativo a se adicionar é que as pessoas não podem selecionar exatamente que tipo de bem elas desejam.
Um exemplo: entra-se em um consórcio de R$ 15.000,00 para que um veículo seminovo seja comprado.
Essa é a carta de crédito, mas a pessoa ainda não sabe que tipo de veículo nesse valor o banco ou a administradora terá para oferecer na hora da contemplação.
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